6.27.2010

Sobre apostas, crendices e o imponderável

Dor na alma, sobre a mesa um vidro de veneno de rato e uma garrafa de vinho velho, pela metade. Mistura certa para algo dar errado. Levanta-se, vai na estante e pega um par de dados. Mistura-os, apraze-se com o som que o vértice de um dos cubos faz quando vence a resistência da face do outro. Pode ser o som da da condenação ou da redenção, mas não sabe bem o que desejar. Joga-os já sabendo o que cada resultado quer significar. Dois e seis - sorri, a vida volta a fazer sentido.


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