11.28.2009

A vaca atolada e o barreado

A vaca atolada é um prato típico da comida caipira mineira. O barreado, apesar de ter o mesmo ingrediente principal, a carne de boi, é paranaense de ascendência açoriana.

Conta a lenda que o gado encalhado ao longo do caminho de terra alagado rumo às Minas Gerais influenciou o batismo do prato, que consistia em uma carne de costela banhada na gordura com fins de conservação. Cozida por por menos de 2 horas e acompanhada de mandioca, era a fonte de energia dos tropeiros. Também há outra lenda de que date do tempo dos escravos, que quando uma vaca encalhava em um atoleiro, era sacrificada e ia para a panela.

O barreado deve seu nome à panela de barro em que é cozida. A carne, que deve ser uma peça fibrosa tipo músculo ou coxão mole, é cozida sem osso, sem gordura e com condimentos na panela de barro, coberta com folhas de bananeira e vedada com uma argamassa de farinha de mandioca e água para que o vapor não escape. Deve cozinhar em fogo baixo por não menos do que 12 horas. É servido com farinha de mandioca e banana. Alguns registros dizem ter tradição de 200 anos. Outros, 300. Há certas informações de que antigamente, para vedar, preparava-se dentro da panela enfiada num buraco de terra, daí o barro.

Hoje em dia, ambas vão bem servidas com uma cachacinha.

Regionalismos, comidas típicas, lendas... Seja como for, neste fim de semana tenho expectativas de alta culinária e boa companhia!


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11.26.2009

Isso aqui tá perdendo seu objeto...


Eu própria estou tão desfocada...


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11.18.2009

tchitchtchu

A vida é linda. Amanhã eu apago isso.

11.02.2009

A presença de Monica

Monica, que já às vezes vinha me visitar, gostou tanto daqui que alugou um apartamento. Está em fase de testes, disposta a transferir contas de consumo, título eleitoral e até, quem sabe, adquirir um aquário de peixes, pois Monica não é o tipo que tem um cão.

Estabeleceu residência fixa em um quarto-e-sala discreto, silêncioso, e só sai de casa em dias especiais, sempre de batom vermelho. Na última vez que saiu, causou um furacão na minha vida.

Eu, que sempre apreciei sua aparição, estou tendo que me adaptar à sua presença constante e às suas investidas para me converter por completo. Afinal, de que me valeria resistir?


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