- SORRIA.
Olhe seu rosto, veja seus dentes. Veja a gengiva, a arcada dentária.
Algo sempre me incomodou ali. Passei uma eternidade (tá, uns 20 anos) culpando as atuais bem feitas emendas nos dois dentes superiores frontais, quebrados devido a uma traquinagem infantil e mal arrematados por vários anos até um melhor desenvolvimento da estética odontológica.
Outro dia no carro, no espelho do carona, com o intuito de verificar a maquiagem percebi: é o esqueleto!
A culpa do meu mal estar por olhar meus dentes é daquela imagem colegial do esqueletinho, dos ossos humanos, da estrutura do seu corpo sem o acabamento macio, sedoso, fofinho e eventualmente rosado nas partes mais finas. Os dentes, o arremate da gengiva e aquele formato primata a que o conjunto remete.
Por anos achei que nosso elo perdido com o interior fosse o umbigo, esse buraco negro mal acabado, arremate revestido de pele enrugada. Mas não, o elo esteve sempre lá, evidente, jogado à nossa apreciação a cada...
- XIIIIISSSSS!
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Um comentário:
Seu esqueleto é bonitinho.
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